O momento, silêncio é aquele que nos acompanha na vida, acaba por se tornar o nosso companheiro de rotina. Ter momentos de silêncio quando estamos acompanhados é algo de estranho, tudo se remete a um simples olhar, a um simples gesto.
Vou na rua sozinha, olho há minha volta e vejo as pessoas também sozinhas, falam com o ninguém, gesticulam para o ninguém, vão vagueando pelas ruas assim. Não falo, mas penso para comigo, estas pessoas estão doidas? Que lhes vai na cabeça? Porque falam com o ninguém? Será por isso que imaginamos pessoas ao nosso lado? O tal amigo imaginário? É um facto, fala-se para o ninguém, mas ele sabe nos ouvir e compreender, enquanto se falarmos para uma pessoa a resposta é certa.
É giro porque eu estou na mesma situação que essas pessoas, sozinha, eu e o silêncio. Por vezes dou comigo, inconscientemente, a falar sozinha não sei do quê, nem para quem, o certo é que passamos a maioria do tempo sós.
Estou, enfrente ao computador a escrever, estou sozinha, leio em voz alta o que escrevo, no fundo estou a falar sozinha. Por isso estou feliz ou infeliz? Nem uma coisa nem outra, sinto-me bem por estar a escrever, por falar sozinha ao menos falo como quero, zangada, feliz, triste, sei lá, depende do meu estado de espírito. Falar sozinho, não quer dizer que sejamos malucos, falo por mim, apenas me faz sentir bem, dá para falar da vida, pensar nela, imaginar diálogos com respostas, brincar, tudo o que não se faz quando, por vezes, estamos acompanhados.
Quando estou só e bem comigo mesmo, sinto-me livre, que posso fazer o que quero, gritar quando se deseja, dançar como me apetece, alargar a alma com o sentido de poder fazer tudo. Quando estou triste, a coisa muda de figura, sinto-me a pior coisa do mundo, choro por tudo e mais alguma coisa, olho-me ao espelho, parece que tudo está perdido.
Mas nos momentos de solidão em que começo a pensar, sinto-me outra pessoa, como se o meu ser, não correspondesse a mim. Saio do meu corpo e torno-me noutro individuo, uma pessoa comum, com energia, com graça, com sentido de orientação, que sabe estar e falar.
A solidão traz momentos curiosos e comportamentos que nunca pensávamos vir a ter, é bom estar sozinha, saboreá-la, saber dar valor há solidão é muito importante, podemos dar 360º na nossa vida, eu posso comprovar, pois sinto o meu comportamento diferente.
Estive muitas vezes a pensar, porque penso quando estou só e não falo quando estou acompanhada? Estar sozinha faz com que, o que estávamos a pensar se torne banal, passe à história, já não faz sentido em estar a falar de coisas supérfluas, assim até evitamos discussões e mau estar entre nós.
Vou na rua sozinha, olho há minha volta e vejo as pessoas também sozinhas, falam com o ninguém, gesticulam para o ninguém, vão vagueando pelas ruas assim. Não falo, mas penso para comigo, estas pessoas estão doidas? Que lhes vai na cabeça? Porque falam com o ninguém? Será por isso que imaginamos pessoas ao nosso lado? O tal amigo imaginário? É um facto, fala-se para o ninguém, mas ele sabe nos ouvir e compreender, enquanto se falarmos para uma pessoa a resposta é certa.
É giro porque eu estou na mesma situação que essas pessoas, sozinha, eu e o silêncio. Por vezes dou comigo, inconscientemente, a falar sozinha não sei do quê, nem para quem, o certo é que passamos a maioria do tempo sós.
Estou, enfrente ao computador a escrever, estou sozinha, leio em voz alta o que escrevo, no fundo estou a falar sozinha. Por isso estou feliz ou infeliz? Nem uma coisa nem outra, sinto-me bem por estar a escrever, por falar sozinha ao menos falo como quero, zangada, feliz, triste, sei lá, depende do meu estado de espírito. Falar sozinho, não quer dizer que sejamos malucos, falo por mim, apenas me faz sentir bem, dá para falar da vida, pensar nela, imaginar diálogos com respostas, brincar, tudo o que não se faz quando, por vezes, estamos acompanhados.
Quando estou só e bem comigo mesmo, sinto-me livre, que posso fazer o que quero, gritar quando se deseja, dançar como me apetece, alargar a alma com o sentido de poder fazer tudo. Quando estou triste, a coisa muda de figura, sinto-me a pior coisa do mundo, choro por tudo e mais alguma coisa, olho-me ao espelho, parece que tudo está perdido.
Mas nos momentos de solidão em que começo a pensar, sinto-me outra pessoa, como se o meu ser, não correspondesse a mim. Saio do meu corpo e torno-me noutro individuo, uma pessoa comum, com energia, com graça, com sentido de orientação, que sabe estar e falar.
A solidão traz momentos curiosos e comportamentos que nunca pensávamos vir a ter, é bom estar sozinha, saboreá-la, saber dar valor há solidão é muito importante, podemos dar 360º na nossa vida, eu posso comprovar, pois sinto o meu comportamento diferente.
Estive muitas vezes a pensar, porque penso quando estou só e não falo quando estou acompanhada? Estar sozinha faz com que, o que estávamos a pensar se torne banal, passe à história, já não faz sentido em estar a falar de coisas supérfluas, assim até evitamos discussões e mau estar entre nós.
1 comentário:
É bem verdade, amiga, estar sozinha permite-nos conhecer aquele ser que muitas vezes fica esquecido e é ignorado, nós mesmos. A nossa consciência, as nossas emoções... o nosso corpo a nossa mente fala, comunica connosco se soubermos ouvir. Só no silêncio nos ouvimos e podemos falar com o nosso eu interior sem interferências e ruídos. E que deslumbramento este de nos conhecermo a nós próprios e descobrirmos que somos tão especiais! Continua esta tua caminhada pela descoberta do teu eu interior. É fascinante!
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