Medusas que me lêem agora ...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Quero escrever-te uma carta


Ontem fomos ao cinema, vim a pensar pelo caminho o quanto te quero escrever uma carta, não sei como hei-de começar nem como acabar, são tantas coisas que gostaria de dizer que começo a ficar baralhada, queria te dizer o quanto me foste cruel e o quanto me foste querido. Não quero ser lamechas com as palavras nem agressiva, quero dizer do ponto de vista com que as interpretei.
Sinto o meu coração dividido, de um lado a raiva e o ódio que se instalou, do outro o amor, o carinho, a ternura e a paixão. Quando ouço a tua voz derreto-me toda, sentindo as tuas palavras agressivas com rancor com ódio mas o esforço que faço é enorme, respondo à letra e saem-me palavras com o tom de ódio, raiva sem controlo completamente descontrolada, tento endireitar-me, com o que tu me bombardeias, mas o coração é tão fraco que derrama lágrimas de sangue.
Quero e desejo que sejas feliz, quero sair em grande, sou uma mulher com alguns dons de poder e grandeza não sou quem pensas que sou, tenho muito para dar, só falta soltá-lo, atropelar as ideias e confusões que na minha cabeça estão.
Quero ver-te a sorrir e chorar na amargura, quero ver-te sofrer, a lamentar e a suplicar por tudo o que foi um erro de palavras, quero levar isso na minha mente para poder rir da tua figura triste e pobre.
Não quero ser tão má, mas o meu coração a mente pedem para que tudo aconteça tudo se torne realidade, o valor que me dás é muito pouco sou como uma mãe para ti, a mulher que dizemos eu ser foi passado, agora tens uma mãe que te dá carinho, faz sexo quando queres, faz-te as vontades é só abrires a boca e as coisas estão à tua frente, não quero isso para mim quero ser feliz ao lado do homem que amo, esse homem és tu, não consigo viver sem ti, mas também não consigo viver assim contigo.

Vou tentar abstrair-me de tudo e de todos, vou dedicar a mim ao meu corpo que tanto se queixa, lamenta-se pela pouca atenção que lhe dou, quero estar mais bonita quando tu chegares a casa, quero irradiar-te com o meu brilho, perfurar o teu coração e despertar nele uma atracção, vou parecer chamas que iluminam o teu caminho, o fogo que te aquece a alma e a cor que te conforta o corpo.

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